O Botafogo é o time mais injustiçado do Brasil, assim como eu fui no Big Brother – diz, rindo, o brother, que deve voltar ao campo no domingo para ver a partida.
Em Minas, Marcelo é torcedor do Atlético-MG. As cores em comum também o influenciaram na opção pelo Botafogo. Na família, pressão botafoguense: o tio Juninho e o irmão Paulo são fanáticos pela equipe. No melhor estilo de sua participação no BBB, o psiquiatra aproveitou para mandar um recado de apoio aos jogadores para a decisão com o Tricolor (assista no vídeo).
– Sempre gostei muito do Garrincha, mas não o vi jogar. Mas sei que ele foi um dos maiores, era um gênio. Li muito sobre ele, conheço sua história. Também sou fã do Nilton Santos. Como passei a morar no Rio, resolvi adotar o Botafogo também. Vim para dar sorte – afirma o ex-BB, que fez questão de tirar fotos com a placa de Garrincha na Calçada da Fama na entrada do Maracanã.
Na casa, Marcelo não pôde acompanhar a decisão da Taça Guanabara, quando o Bota foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 1 e houve muita polêmica por causa da reclamação dos alvinegros com a arbitragem. Como provocação, os rubro-negros criaram música para debochar do “chororô” do rival. O psiquiatra evita analisar os jogadores, mas dá conselhos para o time manter a calma:
– Em campo, os atletas precisam ter inteligência emocional, equilíbrio, controle, para dar o passe certo, conseguir o entrosamento necessário, para chegar lá e vencer. É por aí – ensina.
o Big Brother, a frase mais repetida pelos participantes é a famosa “isto aqui é um jogo”. Marcelo foi um dos principais jogadores da última edição do BBB, protagonista das principais polêmicas e brigas.
Primeiro, afirmou que era homossexual. Em seguida, discutiu feio com Fernando e Thatiana, e acabou ficando isolado na casa. Sua única amiga era Gyselle, com quem também acabou brigando. Após levantar a bandeira gay, revelou que estava apaixonado por Gy, o que levou Pedro Bial a defini-lo como bissexual.
Se o programa é um jogo, o futebol também é. E Marcelo analisa as semelhanças: afinal, o programa é de pontos corridos ou um mata-mata?
– É mais ponto corrido, apesar de ter um pouco dos dois. É ponto corrido porque você vence em cima do erro do outro. Você nem precisa ganhar, mas não pode perder. São jogos com seres humanos, e tem que haver tática nos dois – compara.
Estudioso, o “brother” mostrou conhecer a história do Marcanã. Fã de Nelson Rodrigues, sabe que Mário Filho, jornalista que dá nome ao estádio, era irmão de Nelson.
No programa, o psiquiatra ficou famoso por “dizer a verdade na cara das pessoas”, como gostava de falar. Não à toa, se identifica com dois jogadores desse estilo:
– Gosto muito do Romário e do Edmundo.
Porém, reconhece, futebol não é o seu forte:
– Na escola eu jogava handebol. Alguns nascem para pensar, outros para agir – filosofa, com bom humor.
(by Globo)